quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Meninos e meninas na escola

Nos dias de hoje, muito se tem comentado sobre as transformações promovidas pela “igualdade de oportunidade”, que, nos últimos anos, após muita luta, as mulheres estão conquistando. Contudo, apesar dos avanços no mercado de trabalho, por exemplo, já serem visíveis, é na escola, onde está igualdade já existe há bem mais tempo, que podemos perceber as diferenças entre os sexos se manifestando de forma mais evidente. É na escola, tradicionalmente, que o menino tem o primeiro contato com a realidade. Ele aprende em casa a lógica machista de que é melhor que as mulheres, mas, em ambiente escolar, percebe, ao longo dos anos, que sempre existe uma mulher melhor do que ele se destacando e tirando boas notas. Esta contradição entre a teoria e a prática da vida social o acompanhará pelo resto da vida.

O melhor desempenho das meninas na escola pode ser explicado pelo fato delas serem mais inteligentes, como os estudos mais recentes estão comprovando. Evidentemente isso é verdade, mas outros fatores se juntam a este ajudando a explicar esta realidade. Em primeiro lugar, o fato das mulheres amadurecerem mais cedo faz com que, bem antes dos meninos, elas adquiram responsabilidade e a percepção de que a escola é importante. Como parte deste processo, a capacidade cognitiva também vai estar bem mais desenvolvida nas meninas, de forma que os conteúdos escolares poderão ser aprendidos com bem mais facilidade e de uma maneira mais rápida.


Em um ambiente de sala de aula, enquanto as meninas estudam, é comum os rapazes realizarem brincadeiras bobas, dificultando a concentração e o aprendizado. Especialmente na adolescência, a garota sabe que o rapaz da sua idade ainda é uma “criança”, tanto que, nas relações amorosas, ela vai escolher homens mais velhos, menos distantes da sua capacidade intelectual, mas, em ambiente escolar, ambos são obrigados a conviver, ignorando completamente as idiossincrasias entre os sexos. Estamos diante de um problema para o sistema educacional, pois, além das meninas serem prejudicadas, uma vez que as aulas poderiam render bem mais se o professor não fosse obrigado a tentar acompanhar a capacidade de aprendizado dos meninos, os próprios rapazes acabam não tendo seu tempo de estudo, mais lento e detalhado, respeitado, de forma que ambos acabam sendo prejudicados.


É por isso que, em lugares como os Estados Unidos, é cada vez mais comum as turmas reunirem apenas alunos do mesmo sexo. Além de explorar melhor as aptidões de meninas e meninas, a escola tende a se tornar um lugar que corresponda melhor às expectativas dos estudantes. Alguns movimentos procuram estender a iniciativa para as escolas públicas de alguns estados norte-americanos, terminando com as classes mistas. No Brasil, este debate acaba de chegar, mobilizando cada vez mais especialistas. Alguns, mesmo defendendo a manutenção das classes mistas, acreditam que o ideal seria as turmas serem formadas por meninas mais novas e meninos mais velhos, para que as etapas do desenvolvimento fossem equivalentes. Esta última idéia poderia realmente reduzir as diferenças, mas, ainda assim, as meninas continuariam levando vantagem, o que dificilmente deixaria de acontecer, salvo as exceções.

Um outro problema, apontam alguns, é que as classes mistas, como vimos no primeiro parágrafo, são um microcosmo para a vida em sociedade. Sem elas, o menino não teria o “choque de realidade” ao constatar que seus aprendizados machistas não se sustentam. Além disso, a competição com as meninas seria necessária nas faculdades, que trataremos em uma outra oportunidade, e no próprio mercado de trabalho. Como, evidentemente, nós estamos falando de média, e não de dados absolutos, a minoria de meninos que teriam condições de acompanhar as meninas, assim como as poucas meninas que possuem o nível intelectual dos meninos, poderiam vir a ser os maiores prejudicados. De qualquer forma, esta discussão pode ser vista como uma prévia de muitos debates que se tornarão comuns no futuro.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Por que as mulheres são mais inteligentes que os homens


Durante muito tempo, a pergunta que norteou a relação entre os gêneros foi: quem é mais inteligente, o homem ou a mulher? Este tema já foi amplamente discutido, pela ciência e pelo senso comum, geralmente chegando a conclusões nem um pouco definitivas. Por exemplo, é muito comum os machistas acharem que o fato dos grandes pensadores da humanidade terem sido, ao longo da história, majoritariamente homens, seria uma prova irrefutável do maior intelecto masculino. Entretanto, este argumento ignora, por exemplo, que as mulheres estavam completamente excluídas da vida pública, inclusive das instituições de ensino. Logo, se todos os filósofos, por exemplo, eram homens, não causa espanto que os maiores filósofos da história também sejam, naturalmente, também homens....

Ao longo das últimas décadas, a crescente igualdade de oportunidade, pela primeira vez, colocou homens e mulheres disputando os mesmos espaços na vida em sociedade. Resultado? Mulheres ultrapassando os homens nos indicadores educacionais, ocupando mais da metade das vagas nas universidades, vencendo as disputas pelos melhores cargos e uma série de outras vantagens que o tempo está nos mostrando. O que isso significa? Hoje, os dados empíricos mostram que, de fato, a pergunta anterior deveria ser reformulada, passando a ser de agora em diante “por que as mulheres são mais inteligentes que os homens?”

É exatamente este o título do livro lançado recentemente por José Abrantes, professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, em parceria com Lena Abrantes, sua esposa. O fato de ser escrito por um casal não é a única semelhança que podemos notar para o bem humorado e elucidativo “os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor”, de Allan e Barbara Pease. Ambos, sem entrar em um perigoso determinismo ingênuo, procuram demonstrar as aptidões naturais de homens e mulheres, bem como, por conseqüência, suas dificuldades. Curiosamente, mas certamente não por acaso, muitas conclusões são muito parecidas, inclusive o fato das mulheres serem cerca de 3% mais inteligentes, embora sigam métodos bem distintos para ratificar estes números.

Como professor do ensino fundamental, Abrantes percebeu o que qualquer mestre constata após o primeiro bimestre em uma sala de aula: o desempenho das meninas é melhor que o dos meninos. Este foi o ponto de partida que o pesquisador brasileiro adotou para desenvolver seu estudo, ou seja, a dúvida inicial que precisava ser respondida. Como método, utilizou a análise minuciosa de 137 mil notas, tiradas durante um semestre por 22 mil alunos, matriculados na instituição privada Centro Universitário Augusto Motta (Unisuam), do Rio de Janeiro. Para quem leu a já citada obra de Allan e Barbara Pease, uma pergunta surge neste momento: será que estes resultados podem confirmar o que o casal norte-americano concluiu em sua obra, especialmente as interessantes análises sobre como o cérebro de homens e mulheres, por serem diferentes, permite que cada um tenha suas próprias aptidões?

De certa forma, as duas obras se complementam. A partir desta análise, foi possível concluir, em primeiro lugar, que as notas femininas foram 3% superiores às masculinas, o que, convenhamos, já era esperado. No entanto, os objetivos do casal Abrantes foram maiores, pois a preocupação principal é saber por qual motivo isso acontece. O próximo passo foi desmistificar o velho teste de QI, um favor que eles fazem para os leitores, demonstrando como este método de calcular a inteligência, por incrível que parece ainda muito utilizado, privilegia apenas algumas poucas aptidões, quase todas mais relacionadas ao gênero masculino.

O caminho seguido pelos Abrantes foi interpretarem os fatos a partir da teoria das “inteligências múltiplas”, do neurologista americano Howard Gardner. O resultado deve ter agradado até as mais exigentes das feministas radicais: enquanto os homens seriam melhores em três dos doze tipos de inteligência, as mulheres seriam melhores em nove. É a partir desta análise que o casal revela as aptidões de ambos os sexos, e, no sentido oposto, também as limitações, embora poucos utilizem esta palavra.

Os homens seriam mais hábeis usando a inteligências matemática-lógica, a visoespacial e a cinestésico-corporal, completando as três formas de inteligência em que os homens se destacariam em relação às mulheres. Com isso, as aptidões masculinas permitiriam vantagens na compreensão matemática, capacidade para entender mapas e se localizar no espaço. Eles também se sairiam melhor na inteligência corporal e, naturalmente, nas atividades que exigem força.

Em relação às mulheres, o estudo concluiu que elas possuem mais capacidade nas inteligências pictórica, ultrapessoal, interpessoal, naturalista, existencial, musical, social, linguística e emocional. As mulheres também demonstram mais facilidade para se expressar pela fala, maior entendimento sobre questões filosóficas, habilidades para desenhar, para a música e para usar os conhecimentos no meio ambiente. Além disso, elas também se saem melhor na inteligência emocional, autoconhecimento e capacidade de se relacionar com os outros, equilibrando com mais eficiência a competição e a qualidade de vida.

Não é difícil perceber que, além de ganharem dos homens por 9 x 3 no placar das múltiplas inteligências, as aptidões femininas dão ampla vantagem para elas na vida em sociedade, com destaque para a maior compreensão das questões filosóficas e existenciais, da maior capacidade artística e de comunicação, e de se relacionar com outros e com o meio ambiente. Lembrando mais uma vez da “igualdade de oportunidade”, que ganha forma apenas nas últimas décadas, talvez estas conclusões ajudem a explicar os rumos que a sociedade está tomando nos últimos anos e, certamente, nos também a prever como esta mesma sociedade deve estar organizada no futuro. Se, para o homem, esta constatação pode parecer desanimadora, certamente também pode servir como um incentivo. É hora de, humildemente, se colocar como um parceiro, ajudando sua mulher a construir um futuro melhor para todos.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Quando o chefe é uma mulher

Na vida em sociedade, homens e mulheres sempre possuíram papéis bem demarcados, construções sociais que, desde a mais tenra idade, meninos e meninas aprendiam e seguiam pelo resto da vida. O antropólogo Pierre Clastes, de forma magistral, demonstra como o “arco” e o “cesto”, dado, de acordo com o sexo, para crianças de uma tribo indígena, ajuda a demarcar a função de caçar e coletar que os gêneros assumirão na fase adulta. Desde a pré-história cada um sempre soube o seu lugar, cuidando dos jovens ou protegendo o grupo. Assim foi até épocas recentes, que podemos chamar de “sociedade tradicional”.

Logicamente, homens e mulheres possuíam papéis diferenciados nesta “sociedade tradicional”. Especialmente em relação ao papel da mulher, o Antropólogo Roberto DaMatta, analisando a relação entre os gêneros, percebe que, utilizando sua famosa dicotomia entre os universos da “casa” e da “rua”, a mulher pode assumir dois papéis na sociedade. De um lado, no universo restrito e seguro da “casa”, o papel de santa, que precisa se manter pura, a exemplo das virtudes exaltadas na Virgem Maria. Esta é, claro, a própria esposa, que acima de tudo precisa se manter fiel. Do outro lado, no universo da “rua”, o papel de “puta”, que precisa satisfazer aos desejos sexuais do “macho garanhão”. Este segundo caso é o da mulher sem pudor, a tradicional amante ou a prostituta, que não goza de respeito ou confiança.

Este é um retrato fiel de uma sociedade patriarcal, estruturada tendo como referência o homem e seus desejos. Resta para as mulheres, na “casa” ou na “rua”, respectivamente recatadas ou extrovertidas, o papel secundário. No entanto, todo este imaginário começa a se desorganizar com a revolução feminista, que abala os pilares da antiga sociedade patriarcal. A mulher está cada vez mais no ambiente da “rua”, mas não incorporando os antigos papéis patriarcais. A mulher está no mercado de trabalho, que nas últimas décadas deixou de ser exclusividade dos homens, disputando em igualdade de condições e, cada vez mais, superando-o nas mais diversas atividades. A mulher, pela maior organização, disciplina e outras virtudes, assume cada vez mais os postos de comando e chefia, tendo vários homens menos qualificados como subordinados.

Toda esta transformação nas relações entre os gêneros, que acontece de forma intensa e mais rápida do que muitas feministas poderiam imaginar, embaralham a visão de mundo do homem comum, impregnado desde a infância pela visão de mundo machista. A mulher na chefia, para ele, está “fora de lugar”, ou seja, foge dos papéis tradicionais que moldam sua mente. Em outras palavras, ele aprendeu na teoria que deve ser o líder, mas, na prática, é liderado por uma mulher.

A confusão mental do homem moderno, que se expressa na dúvida e na revolta interna, encontra na pragmática necessidade de sobreviver um motivo para não ser externalizada. Ele pode até questionar e se achar superior a mulher a qual ele está subordinado, mas a aceitação de sua condição subalterna é condição sine qua non para a manutenção de seu emprego e, como conseqüência, do restante de sua identidade social. Em ambiente doméstico, entretanto, quando a mulher se torna “chefe da casa” e principal provedora, o que também é cada vez mais comum, a resposta masculina ocorre geralmente na forma da agressão física. O aumento da violência doméstica ocorre na mesma proporção que a mulher vence obstáculos no mercado de trabalho. De certa forma, é a velha ordem patriarcal que se revolta contra os novos tempos.

A situação é ainda mais complicada quando o homem possui idade mais avançada, já estando acostumada com as brincadeiras machistas que rondam o ambiente do trabalho, mesmo quando as mulheres estão presentes, mas são subordinadas a ele. De uma hora para outra sua mente se desorganiza, pois, não é apenas seu chefe que agora é uma mulher, mas o próprio ambiente de trabalho se torna mais feminino e menos machista. Naturalmente, ele encontra dificuldades, além de se adaptar a estar subordinado a uma mulher, de encontrar prazer neste ambiente mais feminino. Mesmo que em casa ele ainda tenha uma esposa subserviente, sua identidade social está profundamente abalada. Ele quer seu velho mundo de volta.

Todavia, as mudanças e transformações trazidas pela revolução feminista parecem não ter volta. Todos os dados referentes à educação, por exemplo, corroboram a previsão de um futuro cada vez mais feminino em todos os setores da vida em sociedade, deixando para os homens a condição secundária que, historicamente, sempre foi da mulher. Será que, com isso, o homem será sempre um inadaptado? Creio que não. Embora ainda mantenham em suas almas o velho orgulho machista, o homem moderno naturalmente aceitará os “novos tempos”. Esta transformação será parte de sua própria sobrevivência e, se o mundo ficará mais feminino, esta deve ser também a tendência do homem no futuro.

Apesar do aumento da violência que a “mulher fora de lugar” promove, alguns resultados satisfatórios já podem ser observados. Uma segunda reação masculina é a atitude “blasé”, como se ignorasse as mudanças ao seu redor. Uma terceira, cada vez mais comum, é aceitar este “novo mundo” e aproveitar seu novo lugar, cumprindo suas obrigações com naturalidade. Este é o homem companheiro da “nova mulher”, conhecedor de suas fraquezas e virtudes. Talvez, com as mudanças, os papéis sociais voltem a se estabilizar, de forma completamente nova, com as mulheres na “rua” e os homens em “casa”, mas isso só o tempo nos dirá.

Modernidade e o conflito das origens

Todos somos hábeis
Todos nós somos parte importante de um quebra-cabeças natural, onde cada um é um detalhe que compõe toda a figura harmoniosa.


Após a revolução feminista, que criou um grande avanço para a sociedade, ampliou as aptidões sociais da mulher e criou cada vez mais perspectivas da inclusão da mulher no que deveria antigamente somente ser coisa para homens. Hoje, apesar de presente machismo, mulher pode dirigir, uma mulher pode trabalhar e/ou inclusive se dona de empresa; se destacar em área profissional, que fazem muito bem.

A mulher, acima de tudo, lutou pela sua liberdade. Feminismo não chegou para ser contrário de machismo, mas para impor direitos iguais a ambos. Mulheres queriam também ter o direito de poder trabalhar, de ter uma vida profissional estável.

Mulheres sabem se dedicar de corpo e alma, basta o espírito feminino se expressar no que for fazer. Mulheres se destacam em estudos, mulheres apreciam perfeição. E tudo que forem fazer, sabem dedicar, organizar.
Então toda dedicação esta não deveria ser somente ser expressa somente em sua casa, mas sim pensa grande e fazer para o mundo. O que fazer para o mundo, era coisa típica masculina.
O que biologicamente, o sexo masculino tem uma visão mais panorâmica, homem se destaca pelo geral. A mulher pelas estruturas, por cada detalhe mínimo que possa se formar o grande.

Homens que se destacam carreiam algum esquema herdado por fonte feminina: o homem que é dedicado, o homem que dá atenção, o homem que se esforça por um objetivo de estabilidade. Os homens que não costumam adquirir estes hábitos geralmente possuem mais problemas para manter seus pertences e o controle de objetivo.

Único problema é visar o lado social e quase a ignorar o lado biológico. Recentemente o destaque biológico está ganhando ênfase cada vez mais, pois dele importa muita coisa, inclusive determinar determinadas aptidões que relacionam-se de acordo com o sexo de cada indivíduo. O diformismo sexual não é só evidente pelas características visíveis, como físico e psicológico. Na verdade, isto mostra que homens são diferentes de mulheres.

Desde a revolução feminina, a mulher decidiu seguir uma vida propriamente mais masculina, como não só dedicar à sua vida profissional, como tentar igualar aos mesmos prazeres do homem. Geralmente, não há algum problema. Futebol, que é um esporte que hoje em dia considera-se predominantemente masculino, há mulheres que entendem e inclusive jogam. O exercício físico, o esporte, em si, pede disciplina.
Mulheres naturalmente já tendem a gostar de seguir uma disciplina, o que não é difícil a elas. Ao homem a disciplina quando ocorre é de um modo mais mecânico, não vendo o indivíduo como único mas sim como parte de uma massa a ser modelada e ajustada como um todo.

Mulheres tem a capacidade de conseguir se concentrar em duas tarefas ao mesmo tempo, ou mais. Para elas é muito simples estar fazendo escova, olhar as crianças e conversar com a amiga do lado. Mesmo que para ela fique estressante se as três coisas começam a exigir constantemente de sua atenção, mas dificilmente era irá desistir de fazer. Porque, simplesmente, para ela já é bem natural. Para homens, isso é de uma forma impossível, pois para eles é bem mais fácil simplesmente seguir a somente um raciocínio; ou cuida das crianças ou conversa com os amigos, por exemplo.

As aptidões não se limitam só a mentais. O hormônio considerado masculino, presente em muita quantidade em homens, chamado de testosterona, é o hormônio que estabalece muito das vocações masculinas. Testosterona contribui para aumento de massa muscular.
Homem possui mais massa muscular do que a mulher. Na mulher, é difícil desenvolver mais a massa muscular, mesmo indo regularmente à academia.

Mulher tem tendência a desenvolver mais uma camada de tecido adiposo do que muscular, o que chegam a acumular mais gordura, e é o que incomoda muito. Mas, por questão evolutiva, o corpo da mulher se adaptou a considerar situações de resistência não sendo baseada na força.
O homem possui mais resistência quanto a desenvolver o tecido muscular, o que lhe dá vocação a atividades braçais e que exigem força. O que isso é um dos fatores que o faz garantir sua masculinidade. O hormônio testosterona também contribui na agressividade. Este, é outro fator que faz de um homem considerar-se masculino. A agressividade em um certo estágio chega a estimulá-lo a impor. O homem poderá não ter desenvolvido uma massa muscular realmente evidente, mas ele sabe que pode se destacar se usar da agressividade em impor a si numa posição de destaque.

Afinal, vamos comparar homem a pavão: o pavão que mais se destaca dos outros é o que vai garantir mais a atenção de fêmeas. Se o indivíduo não se destaca perante os outros, não irá se destacar para as fêmeas.


Apesar disso, mulher também produz testosterona. Mas, também produz progesterona (controle ciclo menstrual, etc), oxitocina (habilidade materna, etc), relaxina (hormônio para final da gravidez), etc. Ela sabe que disciplina é importante, que detalhe é importante, e que dedicação também é, pois necessita desses fatores também para ter o controle de seu ciclo menstrual, da ação de seus hormônios, etc.

E hoje em dia, a mulher se prende a uma visão mais mecânica do que biológica, mesmo usando seus fatores biológicos como uma habilidade de disciplina e dedicação. Os distúbios não ocorrem somente pelos fatores hormonais, mas também em psicológico. Mulheres querem ser como homens.

Querem se sentir livres, querem se sentir com direitos, querem sentir mais capacidade, mas colocando em lugar do homem. Do tipo, "se homem faz vou fazer também". É claro que ela pode. E a mulher sabe disso. Porém, acaba por deixar a feminilidade e virarem os homens das relações, consertando a pia da cozinha, abrindo os potes de picles. Tirando toda a masculinidade e orgulho do homem de poder fazer algum esforço braçal por ela.

E assim acaba por abandonar o dom feminino para adquirir o que o homem deve fazer para ela.


Vou dizer alguns casos, como exemplo. Vejo homens que não se importam em
segurar sacolas de supermercado para as mulheres. Cavalheirismo não deveria ser por alguns considerado machismo como se insinuasse que mulheres não sao capazes de fazer nada por elas, mas na verdade mostra que homens devem servir as mulheres, e que isto é um gesto educado e muito apreciado por elas. E vi casos de homens que se sentam na poltrona e fazem com que as mulheres tragam-lhes o copo com cerveja. A mulher acha natural ajudar, logo o homem passa a achar legal que a mulher se torne uma empregada dele. Aí que as coisas começam a se desajustar, a mulher se sente oprimida e o homem um inútil gordo e barrigudo.


Hoje em dias, os papéis se tornaram um tanto confusos, nenhum encontra seu espaço. Quando, na verdade, cada um tem um espaço muito importante, não só devendo ser ajustado socialmente mas por razão de adaptar-se ao que se diz em harmonia e de acordo com as capacidades biológicas para cada um.

A mulher deveria visar os seus direitos de acordo com si mesma. As que visam isso conseguem sucesso profissional também. As habilidades femininas acentuadas no campo de trabalho, toda dedicação pode torná-la, naturalmente, capaz de assumir controle. E homens, subordinados à chefia de uma mulher, não devem perder masculinidade de forma alguma, já que fazendo esforço braçal e a iniciativa pode se tornar um complemento apreciado por ela.

Apesar de tudo isso, cada um tem boa lição a ensinar ao outro. Claro, sem que isto tenha de interferir em seus dons biológicos!



A Geração Geisy ~ Valorização ou "Vulgarização" da mulher moderna?
A polêmica linha tênue...

Mulheres valorizam muito a opinião das outras mulheres. Dizem que elas se vestem, se arrumam, pelas outras e não propriamente pelos homens. Na verdade, participar de um bom círculo social e ter admiração e respeito das amigas, elas sabem que terão um espaço garantido para sua sobrevivência num conjunto.

O que mulheres geralmente não imaginam é como que os homens podem analisar; pois... homens não analisam as coisas como mulheres. Eis um exemplo:

Garota se veste para uma festa. chama uma amiga e um amigo para opinar
da roupa. Eles analisam, e pensam o seguinte:

A Amiga: "Belo detalhe da saia, adoro flores e aquela figura é de uma
orquídea! Orquídeas são lindas, delicadas. A cor rosa combina com flores. A saia
tem uma cor rosa metálica tendendo a um bege claro nas pontas da flor do
desenho [...], feita de couro sintético. O que combina com o cinto [...], que está super na moda! A blusa é maravilhosa, preta, moderna, com um broche com strass [...] para combinar com os brincos que também possuem strass [...]. Isso deixa qualquer mulher glamurosa na noite. Ela está usando botas que estendem-se até o joelho, de salto médio, com um pequeno detalhe com cadarço escuro. Está
MA-RA-VI-LHO-SA!"

O Amigo: "Que gostosa!"

Claro que, o garoto não irá dizer abertamente sua opinião para a amiga, poderá responder simplesmente que achou bacana. E as duas garotas na situação vão achar que ele, basicamente, viu os mesmo detalhes que a amiga, que provavelmente ela deve ter comentado dos detalhes.

Para homens, como disse acima, que possuem uma visão mais panorâmica, não vão reparar por detalhes, mas sim pelo geral. A garota bem vestida e produzida não irá despertar a ele alguma crítica estética detalhista; e homem que tem disso geralmente é taxado por homossexual, em razão de para ele não importar a visão da mulher mas sim do que ela está usando o que seria atitude mais feminina do que masculina, propriamente.

O polêmico caso de Geisy Arruda, que apareceu em sala de aula com mini-saia, não despertou pensamento crítico nos garotos. Para eles não foi relevante notar se a roupa era bonita, se era de grife e qual tecido era. Eles não reparam na saia, eles reparam no corpo, quase exposto, provocante. Homens não pensam como mulheres. Isto estimulou uma reação sexual neles. Toda aquela confusão se dá pelo fato de a garota expor suas pernas de modo que incentivasse a imaginação masculina.

Ela, com certeza, tinha intenção de ser provocante. Mas não sabe que homens não pensam como mulheres. As amigas poderiam ter notado em sua vestimenta, em detalhes, e achariam bonita. Mas os garotos consideraram-na safada. Porque ela foi sabendo que foi provocante.

Uma mulher de mais de vinte anos, indo a sua faculdade de mini-saia, teria em sua sã consciência que isto é provocador. Só não imaginava que tudo aquilo podia acontecer, porque eles não queriam saber se ela era bonita e/ou arrumada, ela mandou uma imagem dela como uma garota que deseja uma reação deles, uma safada.

Após todo vuco-vuco, a faculdade decidiu expulsá-la, porém muitos feministas acharam grosseria, pelo fato de expulsar a garota por ela se vestir de tal modo. Considerar ela uma puta por simplesmente vestir mini-saia para sala de aula.

Mas, convenhamos, mulher que se valoriza não precisa estimular desejo sexual do homem apelando mostrando as suas pernas e/ou quase sua calcinha em público. Isso infelizmente sempre foi imagem para puta, e foi a imagem que a garota transmitiu aos garotos. Eles, consequentemente, consideraram-na a imagem que ela transmitiu.

Se isto não ocorresse na faculdade, as consequencias poderiam ocorrer mais tarde. O que é o que geralmente ocorre na maioria dos casos.

sábado, 5 de dezembro de 2009

O que podem Aprender uns Com os Outros.

Valem para geral, apesar de exceções:



O que eles Deveriam aprender com Elas...
> Que às vezes ouvir o próximo te faz evitar aquela pedra no meio do caminho;
> Que paciência você tem, só saiba controlar;
> Perdoe seus inimigos, mas não esqueça os nomes deles;
> Sua casa é teu refúgio; trate-a bem.
> Que desconfiar é bom; mas desconfiar demais já é uma nóia;
> Amigos podem dar conselhos; selecione eles bem (os amigos, e os conselhos);
> A aparência importa também, apenas não exagere;
> Que às vezes a maior prova de força é ajudar ao próximo;
> O mundo não é só sexo; cuide bem de teus genes;
> A pressa é inimiga da perfeição;
> Qualidade às vezes seria bem melhor do que quantidade;
> Inclua compaixão em seu dicionário;
> A mentira tem perna curta;
> O órgão sexual mais importante é o cérebro;
> Um pouco de modéstia não te mata;
> Melhor prevenir do que remediar.

O que elas Deveriam aprender com Eles...
> Que homens não pensam como mulheres;
> Que às vezes falar demais só acaba por "encher linguiça" e resolver nada;
> O mundo é belo também, fora de um salão de beleza;
> Que às vezes o silêncio é melhor;
> Guardar rancor é perda de tempo;
> Amigos não são só para elogiar seu cabelo;
> A vida da vizinha da tia do amigo do vizinho da sua prima não te interessa;
> Às vezes pensar demais não vai resolver logo tudo;
> Valorize auto-estima;
> Reclamar demais vira um blablablá;
> Querer é poder;


[OBS.: Tende a serem incluídas + coisas.]